Em coletiva de imprensa para falar sobre o Urso de Ouro no Festival de Berlim, diretor diz que "apontar o filme como fascista é uma ignorância"
'Meu filme não tem nenhum partido político. Dizer que ele é fascista é uma grande bobagem.' Não demorou para José Padilha, diretor de Tropa de Elite, imprimir tom polêmico à entrevista dada para a imprensa por conta do prêmio recebido pelo longa-metragem no Festival de Cinema de Berlim. O diretor se referiu diretamente às críticas das revistas americanas Variety e Hollywood Report.
Ao lado de parte do elenco - Wagner Moura, o protagonista, não estava presente -, José Padilha agradeceu o apoio de todos e a repercussão de seu filme em território brasileiro e aproveitou a oportunidade para defender o cinema nacional: 'Ganhar esse prêmio é uma vitória do cinema brasileiro por vários sentidos e motivos. Mas se não existisse o Cidade de Deus, o Tropa de Elite não existiria. É muito difícil comparar qualquer filme com o Cidade de Deus. O filme fez um sucesso incrível e provou que as pessoas pensam. Isso se repetiu no Tropa. A gente engajou o público com a emoção e fez também uma crítica social.'
COM A PALAVRA, AS ATRIZES
Para Maria Ribeiro, que acompanhou a trajetória de Tropa durante o festival alemão, o clima de comemoração continua: 'Receber o Urso de Ouro foi emocionante. Depois que a gente soube da vitória, saímos para jantar e estamos comemorando até agora'.
Fernanda Machado, por sua vez, defendeu a veia social da produção, fazendo coro a José Padilha contra o rótulo de fascista: 'O Tropa, mais que tudo, foi uma provocação no sentido social. Mostra e desmascara muita coisa. Eu mesmo me surpreendi. É um filme muito corajoso e provocativo'.
Por conta do prêmio, Tropa de Elite será relançado nos cinemas dia 22 no Rio, São Paulo e Brasília. O filme chegou às locadoras no dia 26 de fevereiro com uma tiragem inicial de 150 mil cópias.
fonte: revista Quem
Ao lado de parte do elenco - Wagner Moura, o protagonista, não estava presente -, José Padilha agradeceu o apoio de todos e a repercussão de seu filme em território brasileiro e aproveitou a oportunidade para defender o cinema nacional: 'Ganhar esse prêmio é uma vitória do cinema brasileiro por vários sentidos e motivos. Mas se não existisse o Cidade de Deus, o Tropa de Elite não existiria. É muito difícil comparar qualquer filme com o Cidade de Deus. O filme fez um sucesso incrível e provou que as pessoas pensam. Isso se repetiu no Tropa. A gente engajou o público com a emoção e fez também uma crítica social.'
COM A PALAVRA, AS ATRIZES
Para Maria Ribeiro, que acompanhou a trajetória de Tropa durante o festival alemão, o clima de comemoração continua: 'Receber o Urso de Ouro foi emocionante. Depois que a gente soube da vitória, saímos para jantar e estamos comemorando até agora'.
Fernanda Machado, por sua vez, defendeu a veia social da produção, fazendo coro a José Padilha contra o rótulo de fascista: 'O Tropa, mais que tudo, foi uma provocação no sentido social. Mostra e desmascara muita coisa. Eu mesmo me surpreendi. É um filme muito corajoso e provocativo'.
Por conta do prêmio, Tropa de Elite será relançado nos cinemas dia 22 no Rio, São Paulo e Brasília. O filme chegou às locadoras no dia 26 de fevereiro com uma tiragem inicial de 150 mil cópias.
fonte: revista Quem
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